COMUNICAÇÃO INTERNA: Elon Musk quer eliminar esse problema com gerentes As empresas que ele comanda têm uma missão importante: melhorar a comunicação interna

São Paulo – Presidente da Tesla, Solar City e SpaceX, o bilionário Elon Musk tem muito com o que se preocupar. Para que todas as suas empresas caminhem bem e tenham sucesso, é preciso tomar decisões rápidas e acertadas.

No início do ano, Musk atendeu um usuário pelo Twitter e resolveu seu problemaem apenas uma semana. Já a SpaceX, empresa de lançamentos de foguetes e satélites, irá dobrar o número de lançamentos esse ano, batendo seu recorde.

Para chegar a essa velocidade, as empresas que ele comanda têm uma missão importante: melhorar a comunicação interna.

Em um email enviado aos seus funcionários na Tesla, o presidente afirma que a comunicação precisa ser direta, sem passar por nenhum gerente ou superior.

Segundo ele, se um funcionário precisa de algo de outro colaborador, deve falar diretamente com ele. Se as informações precisam subir pela cadeira de comando e passar pelos gerentes, que enviam para seus superiores para só então chegar na pessoa certa, todos os processos são atrasados.

“Qualquer um na Tesla pode e deve mandar um email ou falar com qualquer um, de acordo com o que considerar ser a maneira mais rápida de resolver um problema para benefício de toda a companhia”, escreveu ele aos seus funcionários.

“Você pode falar com o gerente do seu chefe sem a permissão dele, pode falar diretamente com o vice-presidente de outra área, você pode falar comigo, você pode falar com qualquer pessoa sem ael autorização de ninguém. Mais do que isso, você deve se considerar obrigado a fazer isso até que a coisa certa aconteça”, diz ele.

O motivo para essa política de comunicação é muito simples: “nós obviamente não podemos competir com as grandes montadoras em tamanho, então devemos fazer isso com inteligência e agilidade”, fala Musk.

Para ele, os gerentes, líderes e diretores devem assegurar que seus subordinados trabalhem pelo bem de toda a empresa, ao invés de ficarem restritos aos seus departamentos.

 

Fonte: Exame/Abril